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quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Cassius soberano em Ímola
Mineiro vence as duas provas e assume a liderança no campeonato

É isso mesmo, senhoras e senhores. Temos um novo líder! Na terceira etapa do GCM V Cassius Naves se safou de todos os acidentes, incidentes, zebras altas do tamanho do muro de Berlin, chincanes feitas para motos e uma terrível entrada dos boxes (que desafia várias leis da Física) para conquistar a vitória nas duas corridas realizadas em Ímola, arrebatando todos os pontos possíveis e imagináveis na terceira etapa.

Ué? Mas como assim todos os pontos possíveis e imagináveis? Simples de explicar. Desde os treinos coletivos que rolaram durante a semana, o piloto da Footwork já mostrava-se bastante rápido no circuito italiano e, como já era de se esperar, Cassius Naves cravou a volta mais rápida na qualificação. Ao lado dele estava Luth Cysne, dividindo a primeira fila, mostrando aos poucos que o atual campeão do GCM está voltando a velha forma.

Neste ponto poderíamos destacar todos os pegas que tivemos em Ímola, as melhores ultrapassagens ou até mesmo comentar como foram as estreias de Rodrigo Brito, Lucas Silva e Adriano Tavares. Mas não. Falar sobre os melhores lances desta etapa sem mencionar toda a dor de cabeça que esta etapa trouxe para muitos participantes seria como culpar a derrota do seu time por erro do juiz, sendo que se o teu time fosse bom mesmo teria marcado gols.

Vamos começar pela classificação. A partir do momento em que todos são reunidos no briefing no MSN (procedimento este que será revisto), é porque a organização do GCM entende que aquela pessoa está online e será consultada para ver se realmente este participante irá disputar a etapa. Então, seguindo essa linha de raciocínio, esta pessoa deverá estar devidamente inscrita na temporada atual e os organizadores do GCM, obviamente, terão que conhecer esta pessoa. Essa história de "jeitinho" não existe. Foi no "jeitinho" que uma barra de direção saiu de um carro e matou um piloto. Coincidência ou não, foi em Ímola.



Seria apenas um contratempo se fosse somente este incoveniente no último domingo. Após ler um monte de palavras que nunca ousaria dizer para alguém, mesmo que este alguém estivesse errado, ouvi um bocado no Team Speak (programa em que eu e Andrei Fonseca, administrador do 3WideClub que disponibiliza o servidor para o GCM realizar as etapas, utilizamos para conversar durante o briefing). Enfim, "só" depois disso, as luzes verdes se acendem, dando início a Race 1 em Ímola. Repleto de chincanes, é normal que se abuse um pouco em algumas curvas, cortando algumas chincanes ou então em arriscar um pouco mais em algumas ultrapassagens. Tudo isso é normal. O que não é normal são os exageros. Dizer aqui um incidente ou outro não vão resolver em nada os problemas que verificamos. Aliás, vale mencionar que os incidentes registrados estão aumentando a cada corrida que passa. A título de curiosidade, na primeira corrida do GCM V (Laguna Seca - Race 1) tivemos 3 registros. Na Race 2 de Ímola foram 29. Vinte e nove.



Incidentes analisados com punição:

• Volta 1 - Luth acerta Naves na curva 3 ganhando posição - Infração Leve - +5s
• Volta 1 - Tavares acerta Ste Ganhando posição - Infração Leve - +5s
• Volta 2 - Rony acerta Luis fazendo com que ele capote e danifique o carro - Infração Grave - +30s
• Volta 2 - Naves Cut Track - Advertência - +2s
• Volta 3 - Frank acerta Pereira ganhando posição - Infração Leve - +5s
• Volta 6 - Ronaldo Cut Track - Advertência - +2s


Com isso, duas teorias foram amplamente discutidas entre os organizadores do GCM:

1) O que falta para todos participante em um nível aceitável é comprometimento com a Liga e com as demais pessoas;
2) O que falta para todos participarem em um nível aceitável é tempo disponível na frente do PC para treinar nos circuitos da temporada.

Sempre iremos acreditar na segunda hipótese. Sempre! O grupo que compõe hoje o GCM é um grupo bom, um dos melhores que já vi na pista, onde se vê nitidamente que se trata de amigos que visam muita diversão nas tardes de domingo. Acreditem: quando qualquer participante sai insatisfeito após uma etapa por algo evitável, podem ter certeza que a missão do GCM falhou. Fazemos o máximo possível para que todos saiam satisfeitos. Não pelo resultado na pista (se vier, claro, é uma ótima recompensa), mas sim pela diversão que é proporcionada. Até chegar na etapa a ser disputada, muita coisa rolou no passado: escolher um MOD que agrade a todos (tecladistas e volanteiros), elaborar um regulamento sem erros, montar um calendário diversificado, posts e mais posts no blog, análise de replays, bate papo com participantes, conversa com os demais organizadores e por aí vai. Tudo isso pra chegar no momento da corrida e tudo acontecer como o esperado. Agora, quer saber o que mata? É no domingo a tarde vir o sujeito perguntar: "Ae, qtas voltas é a corrida?"



Incidentes analisados com punição:

• Volta 1 - Brito toca em Wagner com extrema violencia, Curva 3 - Infração Grave - +30s
• Volta 2 - Luth Cysne com Retorno Perigoso prejudicando outro competidor - Infração Média - +10s
• Volta 2 - Luth Cysne toca em Luis - Infração Leve - +5s
• Volta 6 - Thiago Cut Track - Advertência - +5s
• Volta 8 - Luth Cysne toca em Luis ganhando posição - Infração Leve - +5s
• Volta 9 e 10 - Wagner faz Zig e Zag durante 2 voltas prejudicando completamente Passos e Cysne - Infração Grave - +30s


Agora, pergunte para si mesmo: Você acha que esse participante lê o blog? Acha que ele já se deu ao trabalho de ler o regulamento? Sabe qual vai ser a próxima etapa? Será que existe comprometimento?


"O participante deve estar ciente das regras do campeonato, levar a sério os treinos para evitar transtornos e, assim, não comprometendo a sua diversão e a dos outros participantes. Acima de tudo tem que saber que pessoas passam dias e noites planejando regulamentos, formatos e etc para que tudo saia da melhor maneira possivel. Então, devemos respeitar isso e as pessoas que fazem isso" - Cassius Naves

"Deve existir comprometimento. Isso é ajudar sempre no que for necessário. Estar sempre disposto, manja? Ah, e sempre que possivel comparecer a corrida. Isso é a minha parte do comprometimento" - Felipe Sullivan

"Participar das corridas e fazer o possível para comparecer nos horários. Fazendo sua inscrição no campeonato valer a pena. Eu adoro competir com outros pilotos virtuais, na habilidade de me concentrar como se fosse um piloto real." - Antonio Rony

"Cara, tem que ter aquele comprometimento. Treinar e correr sempre que possível, se der pra correr corre, se não der fica pra próxima. Mas é aquilo: também tem que se programar, não pode faltar muito. E treinar, óbvio, mas esse é um problema. Já corri muito com pessoas que chegam "Qual é a pista de hoje?" no briefing. Fala sério." - Antonio Pereira


Infelizmente, tenho certeza de que todos que organizam o GCM consideram que o trabalho que vem sendo realizado há três meses (isso só contando com o rFactor) foi jogado no lixo. Com certeza, foi o que todos nós sentimos após a etapa de Ímola. Rola um misto de um trabalho totalmente despediçado com sentimento de culpa pelo GCM não ter sido eficaz ao ponto de controlar tantos problemas.

Bem, por este motivo que o resultado final da terceira etapa do GCM V demorou um pouco para ser divulgado. A Liga não ficará de braços cruzados ao ver tantos problemas e vamos proporcinar tudo que for preciso para que a vontade de participar seja dobrada na próxima etapa.

Um grande abraço a todos!

Postado por Gran Chelem Motorsports às 23:12

sábado, 22 de agosto de 2009

Etapa 3 - Imola
Autódromo Jose Carlos Pace
Dia 23/08/2009



Clima: Dry
Race Start: 3:00 PM

Duração:
Race 1 - 17 voltas ou 30 minutos de duração
Race 2 - 17 voltas ou 30 minutos de duração

Horários:
16:40 às 17:00 - Briefing
17:00 às 17:10 - Classificação
17:10 às 17:20 - Warmup 1
17:20 às 17:50 - Race 1
17:50 às 18:00 - Warmup 2
18:00 às 18:30 - Race 2

Recomendações especiais:
Saída dos boxes:
como não existe linha branca, manter-se a direita até a Tamburello
Variante Bassa: Zebra é considerado pista, mas a parte de dentro da zebra não é. Ao cruzar, será considerado Cut Track


Coluna SNC

Edição 25


Na semana posterior a primeira corrida em servidor único, muito se comentou sobre os pontos positivos de tal avanço de qualidade na Liga. Aliados ao nível de competitividade que esto recurso trouxe, as duas provas em Interlagos, circuito amplamente conhecidos por todos os pilotos, foram excepcionais, com muitas ultrapassagens, estratégias diferenciadas e outros fatores que marcam esta quinta temporada do GCM.

E o que dizer da atuação dos participantes? Luth Cysne foi, sem dúvida, o piloto da etapa, saindo de Interlagos com duas vitórias. É claro que não podemos ignorar as atuações de Stefano Ágria e Cassius Naves, que proporcinaram momentos de tirar o fôlego nas duas corridas. Isso sem contar com Antonio Rony, que se não fosse o acidente na primeira corrida, também poderia estar figurando no topo da classificação geral. Como lado negativo, infelizmente, vimos uma série de incidentes totalmente evitáveis, principalmente com Helio Cruvinel. Talvez por falta de ritmo de prova ou por não estarem habituados com provas onde o número de participantes ultrapassa a casa de uma dezena, podemos dizer que 80% dos acidentes vistos poderiam ter sido evitados com manobras simples.

Já para Ímola, um circuito de alta velocidade e com dimensões mais estreitas que Interlagos, a dificuldade será um pouco maior. A Coluna SNC recomenda: Vale a pena fazer alguns treinos antes de encarar o circuito italiano.

Vamos agora dar uma olhada no que a turma comentou na comunidade nesta semana.


AGS
Equipe posta comunicado sobre GP em Interlagos

E a AGS foi a primeira a se pronunciar logo após a corrida em Interlagos. Depois de uma atuação totalmente fora do que foi visto em Laguna Seca, Thiago e Helio pareciam ser outros pilotos no circuito brasileiro. Com ambos demonstrando bastante dificuldade para guiar seus carros, a equipe revelou no comunicado que seus pilotos não tinham o acerto ideal para disputar a prova.

Mas tudo que está ruim sempre pode piorar: o que dizer de Hélio, que a própria equipe revelou que o suporte para água estava alterado. Será caipirinha? Vodka? A verificar.

Confira abaixo o comunicado da equipe

"A equipe AGS, instituída pelos pilotos Thiago Cruvinel e Helio Cruvinel, vem através de ofício junto a sindicância dos pilotos instituídos no Torneio GCM de Fórmula 1 1991, desculpar-se sobre os atos de direção perigosa no GP de Interlagos

Thiago Cruvinel, pronunciou não ter acertado sua AGS, tendo problemas na prática de pilotagem no circuito, sendo que na segunda etapa não pôde correr por motivos de falha na informática de sua equipe em relação a conexão de dados.

Já o segundo piloto Helio Cruvinel (nomeado novo Kamikaze da equipe AGS), após seu pronunciamento justificando também sua falta de prática e treino no circuito, além de alegar que seu carro estava "ghost" em relação aos outros pilotos.

Foi feita uma minuciosa perícia em seu veículo e no local onde fica seu suporte de hidratação líquida (água potável), foi encontrado um líquido destilado, com teor alcóolico altíssimo. Não houve pronunciamento a respeito. A equipe adotou uma advert~encia e multa a despeito do ocorrido.

Destarte todo ofício de esclarecimento, a Equipe AGS se prontifica a responder qualquer reclamação e, mais uma vez, se desculpa pelo transtorno ocasionado. Já colocou seus pilotos para treino intensivo no GP de Ímola.

ATT.
Automobiles Gonfaronnaises Sportives "


BENETTON
Piloto manifesta apoio a Helio Cruvinel

Parece que o novo Kamikaze do GCM tem todo seu respeito por muitos outros participantes. É o caso de Wagner Gomes, da equipe Benetton, que postou um vídeo ao ver a performance de Hélio em Interlagos.

Confiram abaixo




DALLARA
Precisa-se de segundo piloto para temporada

É o que diz o comunicado da equipe italiana. Seguindo o exemplo da AGS, a equipe Dallara divulgou na última quarta-feira (em dois idiomas, que chique!) lamentar muito pelos acontecimentos em Interlagos. E mais: aproveitou o comunicado para deixar em aberto pilotos interessado a assumir o segundo carro da equipe, que atualmente está vazio.

Segue abaixo o comunicado da Dallara (já com a tecla SAP traduzindo do inglês para o português)

"A direção da Equipe Dallara vem atravéz desse comunicado informar que ainda possui uma vaga em aberto, alguns testes foram feitos mas os pilotos não se sairam bem, dessa forma parece certo que em Imola correremos novamente com apena um piloto "Ronaldo dos Anjos". Estamos trabalhando para um carro muito competitivo nesse proximo GP.

Por meio deste também expressamos um sentimento de indignação com alguns fatos ocorridos contra nosso piloto em Interlagos na segunda bateria! Acreditando que isso não se repetira vamos passar uma borracha em tudo e olhar apenas para a frente!

Atenciosamente
Automobili Dallara".


FOOTWORK
Footwork em clima de festa

Enquanto descarregavam seus equipamentos em Imola, a equipe Footwork demonstrava uma alegria e confiança enorme, justificado pela performance do piloto Cassius Naves, que após o GP Brasil, assumiu a vice-liderança do Campeonato.

Outra novidade na equipe "mineira" foi o novo capacete utilizado por Naves durante o primeiro treino livre.

"Sim, resolvi mudar e espero que essa nova pintura me ajude atrás do meio maior objetivo nessa temporada, o Título." Declarou o piloto.

Os teste continuam nessa sexta feira e a equipe espera obter outro bom resultado nesse fim de semana.


WILLIAMS
"Por favor, se dirigir, não beba!"

Basicamente foi esse o recado dado por Antonio Rony, piloto da Williams. Também solidário ao caso Hélio Cruvinel Strikes in Interlagos, o goiano praticamente confirmou as suspeitas da equipe AGS, falando que Hélio não deveria beber antes de dirigir. Com isso, Rony nos enviou um vídeo clááááássico. Afinal de contas, o que é bom, vale a pena ver de novo.




GCM

Liga agora também está no Twitter.

Aproveitando a onda tecnológica das novas redes sociais e de microblogs, o GCM lançou nesta última segunda feira seu Twitter. Neste novo portal, a Liga sempre irá notificar os participantes com manchetes curtas e simples, como por exemplo avisar a todos o andamento das análises de cada corrida, novos posts aqui no blog, enquetes na Comunidade no Orkut e outras novidades que virão ao longo da semana.

Quem quiser acompanhar por lá, basta acessar no link
http://twitter.com/gcmotorsports

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Redução nas infrações no GP de Interlagos

Vendo o alto índice de incidentes registrados na segunda etapa do GCM V devido a realização da primeira etapa em servidor único (foram, no total, 37 lances analisados), a organização da Liga tomou uma atitude inédita, reduzindo a penalização de todos os participantes que cometeram algum tipo de infração em Interlagos. Vale ressaltar que o acréscimo de tempos não foi modificado.

Veja o que mudou:




• Para os participantes que tiveram alguma Advertência, a mesma não será contabilizada
• Quem teve alguma Infração Leve, a mesma será convertida em Advertência
• Quem teve alguma Infração Média ou Grave, a mesma será convertida em Infração Leve
• Quem teve alguma Infração Gravíssima, a mesma será convertida em Infração Grave

O casos especiais que não se encontram acima serão mencionados diretamente aos pilotos.

Confira abaixo como está sua pontuação na Licença GCM

Felipe Sullivan: 15 pontos
Frank Aguiar: 5 pontos
Hélio Cruvinel: 5 pontos
Stefano Agria: 5 pontos
Wagner Gomes: 3 pontos
Antonio Pereira: 1 ponto
Antonio Rony: 1 ponto
Fernando Passos: 1 ponto
Luis Morais: 1 ponto
Ronaldo dos Anjos: 1 ponto



GCM convoca novos colaboradores

É isso mesmo que vocês leram. Com o aumento da diversão e competitividade no GCM, a movimentação de notícias e atualizações começa a ficar mais frenética. Frank Aguiar, principal organizador da Liga, anunciou nesta última quinta-feira a necessidade de novos colaboradores para manter o blog e o Twitter sempre com conteúdo atualizado e de qualidade para corresponder todo o prestígio que os participantes dão ao GCM.

"Não precisa ser um fera nas aulas de Redação para ser Colunista, nem um pós-douturado em Photoshop para ser Editor de Imagens e muito menos ser um juiz para analisar os replays de cada prova. Basta apenas uma noção no que você gostaria de colaborar para contribuir ainda mais com a Liga." - disse Frank Aguiar, no comunicado distribuído quinta-feira

Se você não conferiu na Comunidade, confira agora as vagas disponíveis:

***** COLUNISTA *****
Membros atuais: Frank Aguiar e Matheus Araújo
Número de vagas: 2
Atividades: Elaborar textos para o blog após as corridas, elaborar textos para a Coluna SNC


***** EDITOR DE IMAGENS *****
Membros atuais: Germano Caldeira e Frank Aguiar
Número de vagas: 2
Atividades: Capturar imagens de trechos das corridas


***** ANÁLISE DE REPLAYS *****
Membros atuais: Frank Aguiar e Matheus Araújo
Número de vagas: 1
Atividades: Verificar incidentes através dos replays após as corridas

Postado por Gran Chelem Motorsports às 20:52

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Cysne vence em Interlagos. Cassius assume vice liderança
Etapa é marcada pelo alto índice de acidentes


E Luth Cysne quebra um tabu no GCM. Pela primeira vez um piloto venceu duas vezes em Interlagos. Depois de seis vencedores diferentes, o catarinense da Tyrrell chegou no fim da prova no lugar mais alto do pódio. Mas a vida dele não foi tão facil assim não.

Na classificação para a Race 1 já ficou evidente quem seriam os candidados a vitórias em Interlagos. Stefano, Cassius, Luth e Rony deixaram todo o restante do grid para trás e disputaram volta a volta quem iria largar na posição de honra nesta segunda etapa. Quem se saiu melhor foi Stefano, marcando o tempo de 1:15,034, com Cassius dividindo a primeira fila.



Interlagos - Race 1
Cysne quebra tabu e vence corrida.


Luz verde! Largaram! Como era a primeira etapa a ser disputada em server único com muitos pilotos, a cautela na primeira curva foi perceptível. Enquanto Sullivan largava dos boxes e as duas AGS ficaram estáticas em suas posições, Cysne pula de 3º para a liderança da prova, com Stefano em segundo e Cassius em terceiro. Quem não teve uma largada nada boa foi Rony: além de largar mal, o piloto da Williams erra a tangência no Laranjinha, perde a posição para Aguiar no Pinheirinho e roda (com aquela ajuda marota de Pereira) na Junção. Na abertura da segunda volta os ponteiros se estranham no S do Senna e Aguiar aproveita-se para entrar como zebra nessa disputa. Pouco depois é a vez de Ronaldo dos Anjos, estreiante da noite no GCM, dar uma escapada no mesmo ponto, deixando Wagner Gomes empolgado pra pegar a 7a posição. Outro que se dá bem no S do Senna é Alexandre Rios, que supera Pereira e assume o 9o lugar.

E a disputa pela liderança continua boa, com Cysne tentando fugir de Cassius, que tenta não vacilar porque Aguiar está logo atrás, se defendendo como pode dos ataques de Stefano. Na briga pelo 7o lugar, Wagner se aproveita do vacilo de Ronaldo e fica com a posição e, se Pereira tivesse um pouquinho mais de calma, o piloto da Dallara iria ter problemas maiores. Azar pior teve Grigolon, que não esperava que Stefano rodasse na sua frente, acertando em cheio a lateral da Minardi. Mal sabiam os que vinham atrás, que encontraram uma McLaren lenta lenta no fim da Reta Oposta, o que permitiu o grupo intermediário se agrupar novamente e Rony a alcançar o 6o lugar em sua recuperação. Entretando, esse agrupamento não foi nada bom para Alexandre: Sullivan, ao calcular mal a ultrapassagem sobre Ronaldo, acaba tocando em Alexandre e, quando ele retorna a pista, o piloto da Minardi o toca novamente, jogando-o contra o muro. Fim de prova para o piloto da Lotus, que sai aos berros da pista.

Se lá na frente Stefano consegue ultrapassar Aguiar duas voltas após perder a posição, coitado do Murillo, que imaginou-se ultrapassando Helio mas encontrou foi o muro da reta principal, depois da manobra agressiva do piloto da AGS, também abandonando a prova. E o que dizer de Rony? Estava vindo em uma corrida daquelas de tirar o chapéu, já na 5a poisção ainda com 1/3 de prova e abandona após mais uma manobra nada amistosa de Helio. E por pouco Morais, que vinha de certa forma duelando bem contra Rony, também não se vê fora da Race 1 em Interlagos.

Até a janela de pitstops, a coisa se mantém estável, fora a perseguição de Stefano pela 2a posição de Cassius e o eterno duelo entre Rodrigo e Wagner. Todos eles realizaram seus pitstops na janela prevista, menos Morais, que arriscou ao largar com o tanque cheio até o gargalo e deu um belo trabalho a Stefano. No fim da prova, Cysne vence com certa vantagem sobre Cassius e se torna-se o primeiro piloto a vencer duas vezes em Interlagos. Stefano se recupera e chega em terceiro numa prova marcada pelos abandonos.



Incidentes analisados com punição:

• Antonio Pereira - Toque em Antonio Rony, com ultrapassagem - Infração Leve, +10s
• Felipe Sullivan - Toque em Alexandre Rios, que abandonou a prova - Volta 4, Curva do Sol - Infração Grave, +60s
• Helio Cruvinel - Não respeitar bandeira azul para Cassius Naves - Volta 5 - Advertência
• Helio Cruvinel - Não respeitar bandeira azul para Luis Morais - Advertência
• Helio Cruvinel - Não respeitar bandeira azul para Antonio Rony, causando abandono - Infração Gravíssima, +60s
• Stefano Agria - Toque em Luis Morais, com ultrapassagem - Volta 14, Junção - Infração Leve, +5s
• Luis Morais - Toque em Stefano Agria, com ultrapassagem - Volta 15, S do Senna - Infração Leve, +10s



Interlagos - Race 2
Stefano vence. Mas não leva.


Agora é a vez de Sullivan largar na pole, com Cruvinel Pai ao seu lado na primeira fila. E logo na largada, um teste para os cardíacos: Helio larga mal e fica parado em sua posição, quanto Cassius rodou sozinho no meio do grid. Foi um "Deus nos acuda" gigantesco. Que o digam Passos e Rony, que quase viram o restante da corrida nos boxes. Pensam que acabou por ai? Que nada! Logo no S do Senna, mais emoções: Ronaldo e Sullivan se estranham (essa sobrou pro Pereira, coitado) e Hélio dá uma aparada na grama e volta em cima de Passos que por muito pouco não divide a AGS em dois. Lá na Reta Oposta, foi a vez de Wagner tirar o fôlego da galera, causando um belo acidente com Cysne. No pelotão intermediário é uma ultrapassagem a cada curva, impossível descrever com algumas linhas. Já com os ponteiros, Aguiar pula paro o 2º lugar no 2º setor e fecha a porta de quem tenta tomar sua posição, até Sullivan perder o ponto de freiada e levar Aguiar junto, entregando a posição para Rony de graça. E é assim que se encerra a primeira volta: MOR-RON-AGU-SUL-PER-PAS-STE-NAV-GOM-CYS-GRI-RDA-HEL

E a segunda volta começa do jeito que terminou a primeira, com os carros com o melhor ajuste ultrapassando como podem os mais lentos. Cysne, Stefano e Cassius, TOP 3 da Race 1, estavam dispostos a repetir o pódium. Wagner ainda tentou resistir a investida do piloto da Tyrrell (trazendo Grigolon de bandeja), mas não conseguiu obter o resultado esperado. Bem, pelo menos Wagner pode se orgulhar da ultrapassagem em cima de Ronaldo (brilha mucho no GCM), enquanto Pereira sofria horrores na subida do café com a pouca potência de sua Ligier.

Daqui pra frente toda a tensão (eu disse tensão) da largada sai de cena, dando lugar ao cansaço coletivo, visto nos acidentes totalmente evitáveis que veremos a seguir. Antes disso, vale ressaltar a bela disputa entre Passos, Naves e Cysne pela 6a posição, lembrando os velhos tempos do início da Liga. Na quarta volta, é Rony e Morais que se estranham pela liderança, com o piloto da Tyrrell se dando mal e caindo para a quinta posição. Com o acidente, Stefano se aproxima fácil de Rony. Nesse momento Stefano e Sullivan são os mais rápidos na pista e partem pra cima de Rony e Aguiar, respectivamente. Na volta 6, Stefano assume a ponta e Sullivan para no bloqueio de Aguiar.

Na volta 11 fica evidente o porquê das Minardis andarem tão rápido, com Stefano abrindo a janela de pitstops, seguido por Sullivan. Mas, o evento mais importante neste ponto da prova não é o início dos pitstops, e sim a performance de um piloto: Helio Cruvinel. Mesmo sendo sua estreia na Liga, o piloto da AGS aprontou de tudo. Aguiar foi o primeiro a sofrer, caindo do 4o para o 9o lugar. Desconcentrado com o fato, o carioca bate sozinho na reta dos boxes, tendo que antecipar seu pitstop. E Cassius é o último a parar e, ao tentar repetir a estratégia de Morais na corrida anterior, confessou após a prova que tal estratégia era "insana demais".

Nas voltas finais, as Minardis novamente são o destaque, com Stefano e Cysne brigando pela liderança e Sullivan e Cassius pelo quinto lugar, numa disputa que praticamente durou a prova toda, que se encerrou com uma vitória moral pro piloto da Footwork, após a pane seca de Sullivan. Na penúltima volta, Stefano tem a liderança por alguns segundos, mas Cysne estava disposto a conquistar outra vitória. Entretanto, Helio Cruvinel aparece para seu ataque final. Assim como o padre irlandês, ele surge do nada no Laranjinha e não obedece a bandeira azul. Toda a vantagem construída por Cysne vai por água abaixo e Stefano o ultrapassa no Bico de Pato para selar sua vitória. E Helio quase que também não tira a 2ª posição de Cysne: Rony chegou atrás do catarinense apenas a 192 milésimos.



Incidentes analisados com punição:

• Wagner Gomes - Toque em Luth Cysne, com ultrapassagem - Volta 1, Reta Oposta - Infração Leve, +10s
• Luth Cysne - Retorno Perigoso - Volta 1, Reta Oposta - Advertência
• Felipe Sullivan - Toque em Frank Aguiar, com ultrapassagem - Volta 1, Bico de Pato - Infração Leve, +5s
• Wagner Gomes - Toque em Murillo Grigolon, com ultrapassagem - Volta 2, S do Senna - Infração Leve, +10s
• Rodrigo dos Anjos - Toque em Wagner Gomes, com ultrapassagem - Volta 2, Reta Oposta - Infração Leve, +10s
• Stefano Agria - Toque em Antonio Pereira, com ultrapassagem - Volta 2, Junção - Infração Leve, +10s
• Fernando Passos - Toque em Cassius Naves - Volta 3, Junção - Infração Leve, +5s
• Antonio Rony - Toque em Luis Morais, com ultrapassagem - Volta 4, Junção - Infração Média, +15s
• Helio Cruvinel - Não respeitar bandeira azul para Frank Aguiar - Volta 12 - Advertência
• Helio Cruvinel - Não respeitar bandeira azul para Antonio Pereira - Volta 13 - Advertência
• Ronaldo dos Anjos - Não respeitar bandeira azul para Luth Cysne - Volta 15 - Advertência
• Helio Cruvinel - Não respeitar bandeira azul para Luth Cysne - Volta 21 - Advertência

Postado por Gran Chelem Motorsports às 22:49

domingo, 16 de agosto de 2009

Etapa 2 - Interlagos
Autódromo Jose Carlos Pace
Dia 16/08/2009


Clima: Dry
Race Start: 3:00 PM

Duração:
Race 1 - 16 voltas ou 30 minutos de duração
Race 2 - 16 voltas ou 30 minutos de duração

Horários:
16:40 às 17:00 - Briefing
17:00 às 17:10 - Classificação
17:10 às 17:20 - Warmup 1
17:20 às 17:50 - Race 1
17:50 às 18:00 - Warmup 2
18:00 às 18:30 - Race 2

Recomendações especiais:
N/A




Coluna SNC

Edição 24


A Coluna SNC voltou na edição que mais demorou para sair. Não se sabe o motivo nem as circunstâncias. Talvez seja o número cabalístico desta edição, né? Não se sabia ao certo qual seria o número. Pensou-se em 23 e ½, 25 menos 1, 12 vezes 2 entre tantas outras soluções. Mas não. Macho que é macho assume o que faz, e a Coluna SNC desta semana será a 24ª edição. Ui!

E o GCM inicia sua quinta temporada utilizando novamente um MOD da década de 90. Agora utilizando o game rFactor, a turma revive nesta temporada o ano de 1991, um divisor de águas para a Fórmula 1 que viríamos nos anos que viriam depois, como o surgimento de Michael Schumacher, a "aposentadoria" mais do que estranha de Prost (retornando como grande campeão em 1993) e o início do desenvolvimento da suspensão ativa pela Williams.

Vamos agora conferir o que rolou no bate-papo para esta etapa na comunidade do Gran Chelem Motorsports.


AGS
The Cruvinel's prometem recuperação para Interlagos

Pouco se viu os carros da AGS em Laguna Seca. Enquanto Helio estava conferindo seu time de coração ganhar mais uma no Brasileirão, Thiago apanhava mais do que cego no ringue do UFC contra Tito Ortiz. Após a prova, Thiago alegou que estava com "problemas de dirigibilidade", já que o controle de tração de sua AGS estava parcialmente ligado, um erro gravíssimo para conseguir um bom resultado no travado circuito de Laguna Seca.

Por isso, a AGS esteve essa semana revendo o sistema que causou o mal rendimento do piloto na última etapa. Com isso, a equipe não manifestou-se nessa semana, mas corre a boca pequena que ambos andam treinando forte para Interlagos. A conferir.




BENETTON
Interlagos promete?

Assim como a AGS, também só vimos uma Benetton em Laguna Seca. Wagner Gomes fez o possível e o impossível para levar seu carro nas primeiras posições na prova, chegando a liderar por algumas voltas. Espera que em Interlagos Carlos Zoro venha dar o ar de sua graça no grid.


BRABHAM
Nova ausência de Kenny ?

Piloto Kenny disse que não poderá correr em Interlagos pelo mesmo problema que o impediu de competir em Laguna Seca: complicações no sistema de informática na sua parte da equipe Brabham.

Quanto ao piloto Ismael Raitz, seus testes em Interlagos não parecem promissores para que ele possa conseguir um desempenho tão bom quanto na 1ª etapa desta temporada. Ainda assim, a equipe Brabham pretende melhorar até domingo.


FERRARI
Bronca coletiva marca semana em Maranello

Após os resultados nada satisfatórios em Laguna Seca, o clima esquentou em Maranello. Frank Aguiar e Fernando Passos ouviram muito da alta diretoria da equipe, principalmente Aguiar, que esteve no server principal e acabou como um dos últimos na classificação geral.



Aguiar foi bem direto após a reunião: "Vamos treinar muito para corresponder as expectativas dos tifosis. Em Interlagos será um desafio para todos os pilotos, pois é um circuito mais do que conhecido por todo o grid."


FOOTWORK
Naves comemora boa performance em estréia

Após conseguir um 5º e um 1º Lugar durante o fim de semana inicial do GCM V, o piloto mineiro Cassius Naves deu a seguinte declaração:

"Posso definir esse fim de semana como fantástico. Em uma equipe nova consegui desenvolver o carro a ponto de ter condições reais de andar na frente durante todo o fim de semana, espero melhorar ainda mais na próxima etapa, já que alem de ser uma pista conhecida, tiramos uma lição valiosa sobre estratégia para as corridas com esse mod 91."

A Equipe Footwork chegou no autodromo de Interlagos nessa quarta feira e já começou a realizar alguns treinos. Será que o bom resultado em Laguna Seca se repetira?


JORDAN
Hill e seu 7Up

Onde está Phillipe Hill? O participante foi visto nessa última semana com certa frequência mas, no fim de semana de estreia do GCM V, o piloto da equipe Jordan sumiu. Fontes seguras de águas de Lindoia confirmaram que Hill esteve numa campanha publicitária do patrocinador da equipe.


LIGIER
Pereira e sua boa estreia no GCM

Enquanto Leandro Oricchio não pôde estar presente nas corridas em Laguna Seca por conta de problemas no servidor, Antonio Pereira realizou uma boa prova no circuito californiando, conseguindo bons resultados em sua estreia e proporcinando o melhor lance na etapa. Olho nele!

Outra notícia vinculada a equipe foi, depois de muito tempo sumido no GCM, o lendário piloto do numeral #26 Germano Caldeira, anuncia que sua história com a equipe Ligier chegou ao fim, de forma definitiva, geral, e irrestrita. O craque falou que tinha sido sondado pela Skoda para participar do Campeonato Inglês de Rally, na mesma época em que Guy Ligier tinha falado que ele poderia assumir seu carro. Mas a proposta da marca checa (terra natal de sua musa Silvia Tomcalova) era mais interessante, poderia seguir com seu número 26, e de início iria com Felicia, até pegar as manhas, depois seguiria com Octavia onde faria umas provas do WRC.

As fotos de sua participação você pode conferir
aqui


LOTUS
Equipe irá a Interlagos?

Num sumiço inexplicável e inesperado, Elizandro Correa e Alexandre Rios não compareceram em Laguna Seca. Ainda não se sabe os reais motivos, mas todo o grid espera o retorno de ambos para Interlagos.


McLAREN
Metade satisfeita, metade instatisfeita

E foi assim a opinião dos pilotos da McLaren após a primeira etapa. Enquanto Murillo Grigolon avaliou sua participação como 'satisfatória', completando as duas baterias na nona posição, o mesmo não foi dito por Mario Marinho, que não participou de uma das baterias por problemas no servidor. Entretanto, para Interlagos, a tendência é que os pilotos da equipe de Ron Dennis superem (e muito) as expectativas, já que na pré temporada as McLarens sempre figuraram o topo da lista.


MINARDI
Melhor estreia impossível

Giancarlo Minardi teria satisfação em ver um dos seus pilotos no lugar mais alto do pódio. Stefano Agria venceu a primeira prova do GCM V com propriedade e saiu de Laguna Seca como líder do campeonato, mesmo realizando uma prova ruim na Race 2. Já Felipe Sullivan completou as duas provas em sexto, mas devido as penalidades que recebeu, não terá seu tempo na classificação registrado em Interlagos. Mesmo sendo uma pena para um belo início de campeonato de Sullivan, a equipe é considerada forte candidada ao título de construtores


MODENA
Motorhome da equipe em Interlagos? Será?

Fernando Ferreira bem que tentou, mas não conseguiu estar presente em Laguna Seca. A vaga da equipe Modena está aguardando o caminhão. Será que nesta etapa Fernando Ferreira irá marcar sua reestreia no GCM?


TYRRELL
Tyrell promete melhorar na próxima etapa.

E o título da notícia diz por si só. Próxima corrida, os pilotos Luth Cysne e Luis Morais prometem lutar por posições melhores, principalmente após o belo desempenho do catarinense na corrida.

Em Interlagos, os pilotos esperam lutar, pelo menos, por pódio, que ficou bem perto de ser conquistado em Laguna Seca


WILLIAMS
Com um piloto, equipe inglesa deu muito trabalho

Antonio Rony era só felicidade ao sair do cockpit em Laguna Seca. Também, após chegar em segundo nas duas corridas, uma vice liderança a um ponto do líder e tendo pela frente o circuito onde demonstrou bastante intimidade na pre temporada, até Alex Yooung ficaria feliz.

Em entrevista, o goiano declarou: "Parabéns a todos pela corrida! Parabéns Stefano,que no final da primeira corrida teve uma perseguição direta comigo! Gostei da corrida! Mas acho que o mais legal seria todo mundo em 1 só server."

E não é que o GCM providenciou o pedido do rapaz? =D


GCM
Parceria entre GCM e 3WideClub marca nova fase da liga

Desde janeiro de 2008, mês de criação da liga, que o Gran Chelem Motorsports utilizava o game F1Challenge 99-02 em seus campeonatos. Com a troca do F1Challenge para o rFactor, iniciou-se uma nova fase na liga e, logo na primeira etapa do primeiro campeonato com o novo game, a diferença foi logo detectada.

Pensando nisso, o Gran Chelem Motorsports realizou uma grande parceria com o 3WideClub para a realização de suas etapas. Com a estrutura que o 3WideClub oferece, as etapas do GCM serão, mais do que nunca, um ótimo passatempo para os fãs do automobilismo virtual.

Mais detalhes sobre a parceria serão divulgados no decorrer da semana.


Diretrizes GCM e Regulamento GCM V sofrem revisão

Após a realização da primeira etapa, a organização do GCM teve que queimar mais neurônios para realizar as modificações necessárias tanto nas Diretrizes GCM quanto no regulamento da atual temporada. Vamos ver as principais mudanças:

- Diretrizes GCM: A principal mudança está na Licença GCM. Agora, para um participante ser suspenso da temporada, haverá uma reunião com todos os inscritos na temporada para julgar tal situação

- Regulamento GCM V: A mudança de maior destaque vai para a pontuação. Conforme foi dito após a última prova, o atual sistema de pontos será igual para as duas provas e, devido ao alto número de pilotos no grid, o modelo foi feito para gratificar a participação de cada um, com pontos até o 15° colocado.


Rony descobre video de "Como ser um bom Moderador"

Imaginem o discurso do maior ditador (cof! cof!) que este planeta já viu em um pronunciamento criticando todos os membros de sua comunidade virtual. Essa pérola foi descoberta por Antonio Rony no "VocêTubo", inspiradíssimo após o briefing da etapa de Laguna Seca.




Postado por Gran Chelem Motorsports às 09:09

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Naves e Ste vencem na primeira etapa
Piloto da Minardi começa temporada na frente. Rony e Naves fecham o TOP 3

Pois é, senhoras e senhores. Uma Minardi venceu. E mais: largou da pole position. Stefano Agria cravou o melhor tempo no qualy, dividindo a primeira fila em Laguna Seca.




Laguna Seca - Race 01
Como é? Uma Minardi venceu???

Foi dado o arranque inicial! E lá vamos nós para a primeira prova da temporada. Na largada os carros se aglomeram para dividir a primeira curva. Alguns levaram o "comer poeira" a sério e resolveram dar uma passeada rápida na brita.

Stefano, Rony e Sullivan cruzam a primeira curva nas primeiras posições. No fim da primeira volta Rony erra a tangência da curva e vai dar uma passeada ao mesmo tempo que Cassius arma o bote para cimade Felipe na curva final. Ao passo que Naves continua indo em busca da posição da Minardi de Sullivan, Araújo dá o bote com sua Footwork em cima de Ismael Raitz e divide a curva com Antônio Rony.
A corrida continua na mesma enquanto os pilotos forçam o ritmo para galgar um lugar ao Sol. Stefano vai disparando na frente com sua Minardi enquanto a briga pelo segundo lugar esquenta entre Sullivan, Naves e Rony. Sullivan erra e perde a freada do Saca-Rolha e com isso vai para o quinto lugar. Mais atrás Thyago Cruvinel vem enfrentando problemas com a dirigibilidade de seu carro mas segue na prova em busca de pontos.

Enquanto isso, no outro server, é Fernando Passos que saí na frente após a primeira curva, seguido pela dupla da Tyrrell, Luth Cysne e Luis Morais. Enquanto Mario Marinho, Antonio Pereira e Wagner Gomes davam aquela conferida na brita, Murillo Grigolon e Luis Morais observavam de longe o belo duelo que se iniciava entre Cysne e Passos, disputa quente, que já dura três temporadas.

Pereira veio quente ainda na primeira volta após seu erro nos metros iniciais, mas no saca rolhas perdeu o controle de sua Ligier e todo trabalho ficou novamente na brita. No fim da primeira volta, Cysne consegue ultrapassar Passos e, no mesmo ponto, Grigolon leva a melhor em cima de Morais.

Já Raitz e Aguiar seguem no seus ritmos esperando erros alheios para ganhar posições. Após as paradas no box, de quem tinha estratégia de parar, a classificação ficou com Rony na liderança, seguido por Stefano, Araújo, Raitz, Naves, Sullivan, Aguiar e Cruvinel.

Tudo vinha numa calmaria só até o fim da volta 7, quando Grigolon aperta pra cima de Passos e, no erro do carioca, conquista a segunda posição. Duas voltas depois, Marinho abre a janela de pitstops da pior maneira possível, batendo violentamente na entrada dos boxes e perdendo vários segundos no pitlane. E o caos continua, com Pereira também perdendo o ponto de freiada e danificando sua Ligier na curva 6. Enquanto a Benetton alertava Gomes para respeitar o limite de velocidade no pitlane (Gomes ligou após contornar a curva 10, hehe), Passos tenta tirar o máximo de sua Ferrari pra aproximar-se de Grigolon e proporcinam um pega daqueles. Ele tenta ganhar tempo na pista, sendo o último a fazer o pitstop, mas um erro no saca rolha sacramentou a posição de Grigolon. No fim, quem se deu bem foi a dupla da Tyrrell, com Cysne vencendo em seu server com Morais em seguida, o único que não fez pitstop.

Na disputa para quem iria ser o vencedor da primeira etapa do GCM V, vimos um duelo sensacional no trecho final da prova, entre Rony e Ste. Quem leva a melhor, sagrando-se vitorioso, foi Stefano e sua Minardi.



Incidentes analisados:
• Felipe Sullivan - Toque em Cassius Naves - Volta 1, curva 11 - sem efeito
• Felipe Sullivan - Saída irregular dos boxes - Volta 9, curva 1 - Infração Leve, +10s
• Antonio Pereira - Toque em Wagner Gomes - Volta 1, curva 11 - sem efeito


Laguna Seca - Race 02
Footwork no lugar mais alto do pódio


Largada com grid invertido, essa é a chance dos azarados mostrarem seu potencial. O pole Cruvinel espalha e acaba caindo pra ultimo. Logo a frente foi a vez de Stefano decolar em uma das zebras e perder muito tempo. Como era de se esperar de um grid invertido, em meio a tantos erros as posições vão se alternando inumeras vezes e Sullivan vai abrindo pouco a pouco na ponta até que erra e perde posições.
Em um certo momento as duas Footworks assumem a ponta, mas isso dura apenas uma reta, pois quando Rony e Araújo vão desputar posição ambos se tocam e Sullivan acaba dando um empurrãozinho a mais no piloto da Footwork.

Gomes larga na liderança no outro server, mas Passos vem sedento por vitória, seguido por Pereira, Grigolon, Morais e Cysne, que quase se enrosca com Passos na curva 6. No fim da primeira volta, uma cena que com certeza valeu por toda a espera no briefing: Morais, Pereira e Grigolon lado a lado na reta principal, disputando a 3ª posição, num legítimo 3 wide. Grigolon vence a disputa e vai atrás da liderança, que pertencia a Gomes até a 3ª volta, quando errou sozinho no saca rolha. Luth também se aproveita da situaçao e assume a ponta na quinta passagem.

Na janela de pitstops, Passos e Pereira são os únicos a seguirem na pista no server B. O piloto da Ferrari por pouco não consegue obter a vitória: para evitar uma colisão com Gomes no saca rolha, Passos reduz tudo, permitindo a aproximação e ultrapassagem de Cysne, vencendo em seu server.

Enquanto os demais pilotos enfrentam problemas em seus carro, Rony, Sullivan, Naves e Raitz são os quatro que tem chances de disputa da liderança da prova. Após as pareadas no box, Cassius assume a ponta e permanece até o fim, com Rony chegando em segundo e Raitz em terceiro.



Incidentes Analisados:
• Stefano Agria - Toque em Ismael Raitz, acarretando ultrapassagem - Volta 1, Andretti Harpin - Infração Leve, +10s
• Felipe Sullivan - Toque em Cassius Naves e Retorno Perigoso - Volta 3, Saca Rolha - Infração Grave, +10s e +20s
• Matheus Araújo - Toque em Antonio Rony - Volta 4, curva 5 - sem efeito
• Felipe Sullivan - Saída irregular dos boxes - Volta 9, curva 1 - Infração Leve, +10s
• Frank Aguiar - Retorno Perigoso - Volta 15, curva 4 - Incidente Grave, +20s
• Fernando Passos - Toque em Antonio Pereira - Volta 1, curva 5 - sem efeito
• Wagner Gomes - Desrespeito a bandeira azul: Luth Cysne e Fernando Passos - Advertência, +30s


É isso então, galera. Semana que vem, no mesmo horário, o GCM estará em Interlagos, para a realização da segunda etapa. Teremos um repeteco do que foi em Laguna Seca? A turma que ficou no server B vai reagir? E os faltosos, vão aparecer para dar aquela pressão na turma? Nos vemos no dia 16! Até lá!

Por Matheus Araújo e Frank Aguiar

Postado por Gran Chelem Motorsports às 18:29

domingo, 9 de agosto de 2009

Clique aqui para ampliarEtapa 1 - Laguna Seca
Mazda Raceway Laguna Seca
Dia 09/08/2009


Clima: Dry
Race Start: 2:00 PM

Duração:
Race 1 - 16 voltas ou 30 minutos de duração
Race 2 - 16 voltas ou 30 minutos de duração

Horários:
16:40 às 17:00 - Briefing
17:00 às 17:10 - Classificação
17:10 às 17:20 - Warmup 1
17:20 às 17:50 - Race 1
17:50 às 18:00 - Wamup 2
18:00 às 18:30 - Race 2

Recomendações especiais:

=> Saída dos boxes
- Contornar toda faixa de asfalto da curva 1;
- As duas faixas brancas da reta principal são destinadas, preferencialmente, para quem SAI DOS BOXES.



Tempos registrados na pré-temporada:

1- Antonio Rony (Williams) - 1:06,081
2- Matheus Araújo (Footwork) - 1:06,775
3- Elizandro Correa (Lotus) - 1:07,640
4- Frank Aguiar (Ferrari) - 1:08,409
5- Mario Marinho (McLaren) - 1:09,020
6- Felipe Sullivan (Minardi) - 1:09,204
7- Alexandre Rios (Lotus) - 1:09,835
8- Murillo Grigolon (McLaren) - 1:10,426
9- Wagner Gomes (Benetton) - 1:10,953
10- Fernando Ferreira (Modena) - 1:11,043
11- Phillippe Hill (Jordan) - 1:11,517
12- Antonio Pereira (Ligier) - 1:11,884


Postado por Gran Chelem Motorsports às 02:33

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

GCM V - As equipes da temporada

No post anterior analisamos cada uma das 10 etapas do calendário da próxima temporada, que terá início no próximo domingo, dia 9 de agosto. Hoje é dia de conhecer os detalhes de como foi a temporada de 1991 das equipes que irão alinhar seus bólidos durante o GCM V.


AGS - Automobiles Gonfaronnaises Sportives

Começando nosso post pela equipe francesa que, apesar do pouco tempo de existência no circo da Fórmula 1, deixou sua marca na categoria com fatos importantes, como o surgimento de Ivan Capelli e o trágico acidente de Philippe Streiff, considerado uma das promessas do automobilismo francês.

A temporada de 1991 foi, infelizmente, o último ano da equipe na categoria. Nos últimos dois anos, a equipe tentava desesperadamente sair da grave crise finaceira que passava. O AGS JH26, modelo que seria utilizado na temporada, não saiu do papel, obrigando a AGS a continuar com o modelo JH25, utilizado na temporada de 1990. Com a venda da equipe, a luz no fim do túnel brilhou novamente com a contratação de nada mais, nada menos do sueco Stefan Johansson, que trazia no currículo anos de experiência como piloto de testes da equipe McLaren. No entanto, após duas corridas, Stefan é demitido e vai para a Footwork Arrows, e em seu lugar entra Fabrizio Barbazza. Porém, nem Barbazza nem Tarquini se classificavam para o grid de largada, mesmo com o novo modelo JH27, o que culminou no encerramento das atividades da equipe no Grande Prêmio da Espanha, com apenas dois pontos marcados nos seis anos de história de AGS na Fórmula 1.

Essa será a primeira temporada da equipe no GCM, que terá como representante o piloto Thiago Cruvinel. Será que ele levará sua AGS modelo JH25 para o lugar jamais visto por Henri Julien? Estamos no aguardo!


BENETTON - Camel Benetton Ford

A temporada de 1991 para a Benetton iniciou com a mesma dupla em que encerro a temporada anterior, com os brasileiros Roberto Pupo Moreno e o tricampeão Nelson Piquet. Nas últimas cinco etapas da temporada, Moreno é substuído pelo jovem alemão que se destacou na única corrida que realizou pela Jordan no seu ano de estreia. Seu nome: Michael Schumacher.

Em uma temporada onde somente em 2 das 16 etapas disputaram com o adaptações do chassi do ano anterior, a Benetton conseguiu pontuar em 11 delas, fechando a temporada na quarta posição com 38,5 pontos. É, isso mesmo, 38,5. Foi neste ano que rolou o famoso GP da Austrália sob um temporal que só Noé viu no passado, fazendo desta corrida a mais curta da Fórmula 1. Duas corridas memoráveis marcaram o ano para a Benetton:
1- Nelson Piquet conquista sua 23ª e última vitória em seu último ano, no GP de Montreal.
2- Nelson Piquet e Moreno completam o GP da Bélgica em 3º e 4º lugar, respectivamente, melhor resultado da equipe com os dois carros na zona de pontos.

A Benetton só nao alinhou seus carros no GCM na última temporada. Nas outras três que participou, somou uma pole, três vitórias e doze passagens no pódio. Para o GCM V, a equipe irá contar com Carlos Zoro, atual vice campeão da Liga, e Wagner Gomes.


BRABHAM - Motor Racing Developments

Com quatro títulos mundiais de pilotos (sendo dois com o brasileiro Nelson Piquet) e três mundiais de construtures, a história da Brabham iniciou-se em 1962, com a associação entre Jack Brabham, bicampeão do mundo com a Cooper em 1959 e 1960, e Ron Tauranac, um engenheiro aeronáutico. Cinco anos após a criação da equipe, Jack Brabham conquistaria, além do seu tricampeonato, um feito histórico jamais repetido até hoje, tornando-se o único piloto a ganhar um título com o seu próprio carro. Após tantos anos de glória e títulos, a Brabham entrou em crise após a saída de Nelson Piquet em 1986. Bernie Ecclestone (ele mesmo), proprietário da equipe desde 1973, decidiu retirar a Brabham F1. Em 1989, o time foi comprado por um suíço financiador, que anos mais tarde fora condenado por fraude.

O modelo BT60Y foi o penúltimo desenvolvido pela equipe. Equipados com motores Yamaha OX 99, a Brabham terminou na 10ª posição, com apenas 3 pontos somados. Com a experiência de Ismael Raitz e o ímpeto do estreiante Kenny Krakatoa, esta dupla tentará a todo custo resgatar os tempos de sucesso da Brabham que fará sua estreia aqui no GCM.


FERRARI - Scuderia Ferrari SpA

Quinze títulos do Campeonato Mundial de pilotos, dezesseis títulos do Campeonato Mundial de Construtores, recordista em número de vitórias, pontos, pódios, pole positions, voltas lideradas, voltas mais rápidas e, consequentemente, grandes prêmios disputados. Estamos falando da equipe mais antiga da Fórmula 1. A equipe foi fundada em 1929 por Enzo Ferrari e, sendo a verdadeira paixão deste, a Ferrari apareceu com destaque no cenário dos grandes prêmios europeus após o final da II Guerra Mundial. A Scuderia se juntou ao Campeonato Mundial de Fórmula 1 no primeiro ano de sua existência.

Com o ronco ensurdecedor e incofundível de seus motores Ferrari V12, a equipe italiana não repetiu a competitividade do ano anterior, no qual disputou tanto o título de pilotos quanto de construtores contra a McLaren de Ayrton Senna. Com Alain Prost, em sua passagem mais do que conturbada, e o jovem promissor Jean Alesi representando o time de Maranello, o melhor resultado foram apenas três 3os lugares durante a temporada inteira, fechando a temporada com 55,5 pontos (Gianni Morbidelli, após a saída de Prost da equipe, marcou seu primeiro 0,5 ponto na carreira, no GP da Austrália).

Assim como na realidade, a Ferrari também é ampla recordista no GCM, com 8 poles, 19 vitórias e 54 registros no pódio. Nesta temporada, a dupla Frank Aguiar e Fernando Passos terão novamente a responsabilidade de conduzir os carros vermelhos. Será que a dupla carioca irá superar os resultados de Prost e Alesi com o modelo 642?


FOOTWORK - Footwork Grand Prix International

A antiga equipe Arrows, comprada por um empresário japonês, passa a se chamar Footwork a partir desse ano, nomenclatura que durou até 1996. Equipada com os motores Porsche a equipe sonhava alto, e já planejava ser campeã naquela temporada.

Guiada por Michele Alboreto e Alex Caffi o carro não rendeu muito, principalmente por causa do pesado e pouco potente motor V12. Descontentes com o desempenho de Alex Caffi os dirigente chamam para seu lugar o piloto Stefan Johansson, entretanto a história continuou a mesma e resolveram trazer o ex-piloto de volta. Após a troca dos motores Porsche pelos Ford a equipe teve uma ligeira melhora, mas não o suficiente para uma reação no final da temporada. Sendo assim o promissor sonho de título deu lugar a um terrível pesadelo que culminou apenas com um décimo lugar de Caffi no Japão e o ultimo lugar nos construtores.

Esta será a terceira temporada da Footwork no GCM. Nas anteriores, a equipe não obteve resultados expressivos. Será que os pilotos Matheus Araújo e Cassius Naves serão capazes de levar seus bólidos à ponta ou o fraco desempenho se repetirá?


JORDAN - Team 7Up Jordan

Eddie Jordan, um irlandês que correu na Fórmula 3 inglesa em 1979, formou em 1980 a Eddie Jordan Racing, que participou em varias corridas e campeonatos de monopostos. Em 1987, tendo como piloto o inglês Johnny Herbert, e em 1989, com o francês Jean Alesi, a equipe faz as suas melhores épocas nas Fórmulas 3 e 3000, ganhando várias corridas e o título.

1991 foi o ano de estréia da jordan no círco da F1. A equipe usa motores Ford e tem um carro até que competitivo. Começa o ano com os pilotos Andrea de Cesaris e Bertrand Gachot, mas esse ultimo é preso por agressão e em seu lugar entra Michael Schumacher. Michael corre apenas uma etapa pela Jordan quando é chamado pela benetton para trocar de lugar com Moreno. Moreno por sua vez dá lugar mais tarde a Alessandro Zanardi. E é nessa dança das cadeira e com um carro até certo ponto competitivo, a Jordan termina o ano com 12 pontos e o 5º lugar nos construtores.

No GCM, uma terceira posição na terceira temporada foi o melhor resultado da equipe na Liga. E como os pilotos da Jordan irão nessa nova temporada? Irá Phillipe Hill honrar o nome Jordan e fazê-la sozinho a mesma de 1991?


LEYTON HOUSE - Leyton House Racing

É de certa forma estranha, porém curiosa, a história da equipe Leyton House. Antes de tudo, obrigatoriamente, temos que falar da equipe March. Iniciando suas atividades em 1969, o nome "March" deriva de um pequeno "acróstico" (poema feito com a primeira letra de cada palavra) formado pelas iniciais dos fundadores: Max Mosley (ele mesmo, o sadô-masô), Alan Rees, Graham Coaker e Robin Herd. As atividades na F-1 começaram em 1970, fornecendo chassis à Tyrrell Racing, mas formaram também uma equipe própria, terminando na terceira posição. Com atuações medianas, incluindo 3 vitórias (uma delas do o folclórico italiano Vittorio Brambilla na Áustria) e um o vice campeonato de Ronnie Peterson (sem ganhar uma corrida sequer), a equipe acaba encerrando suas atividades na Fórmula 1 em 1976.

Tudo bem. Aonde que entra a Leyton House nisso tudo? Calma, já vem. A equipe tenta retornar no início dos anos 80, mas novamente saiu da categoria. Em 1987, a equipe March Engineering foi vendida para o japonês Akira Akagi, com o nome Leyton House Team March Racing Team, mas com um gênio como projetista, Adrian Newey, que criou o famoso March 881 no ano seguinte, terminando na 6ª posição, com direito a um segundo lugar para Ivan Capelli. Já em 1991, a equipe não teve nada de genialidade. Com apenas um ponto em toda temporada (conquistado por ele, Ivan Capelli) a equipe terminou na 12ª colocação. Mas a pior notícia veio no fim do mesmo ano: seu dono foi acusado de usar a equipe para praticar o golpe de lavagem de dinheiro e foi preso.

Fernando Ferreira terá a responsabilidade de conduzir pela primeira vez um carro da equipe March no GCM. A bordo do penúltimo modelo criado pela equipe, o CG911, conduzido por Maurício Gugelmin e Ivan Capelli, espera-se que o participante traga bons resultados a equipe que merecia um destino melhor na Fórmula 1.


LIGIER - Ligier Gitanes

Salutations à tous les lecteurs! A equipe francesa retorna ao grid do GCM após duas temporadas fora. A Ligier foi fundada em 1969 pelo ex-piloto, dirigente e construtor de carros Guy Ligier que emprestou seu nome à equipe. Com resultados medianos na categoria e com o recorde absoluto de 15 pilotos franceses ao longo de sua existência, a Ligier teve como seu melhor resultado um vice-campeonato de construtores em 1980. Outra conhecida característica da escuderia era sua tradicional pintura azul em seus carros (cor usada pelo automobilismo francês) qualquer fosse a sua situação financeira, o que gerou uma grande simpatia pelos torcedores e imprensa franceses.

Depois de anos brigando por boas posições, com pilotos talentosos, como Jacky Ickx, Didier Pironi, René Arnoux e o maior de todos na equipe, Jacques Laffite, a temporada de 1991 não foi lá esses sonhos. para a Ligier. Com o modelo JS 35 (aliás, todos os carros da Ligier tinham a sigla JS, numa homenagem ao piloto francês Jo Schlesser, que faleceu em 1968), a equipe não conquistou um ponto sequer, ficando duas vezes no 'quase' com o belga Thierry Boutsen.

Apesar das suas duas participações, a Ligier também não tem um bom retrospecto no GCM. Assim como na realidade, a equipe francesa também tem como melhor resultado dois sétimos lugares. Será que Antonio Pereira, estreante no GCM, será o responsável por levar a Ligier pela primeira vez ao pódio?


LOTUS - Team Lotus

Se hoje a Fórmula 1 é o que conhecemos, devemos a Lotus de Colin Chapman. Foi uma equipe da fábrica inglesa de carros Lotus Cars. A equipe fazia parte de muitas competições automotivas incluindo Fórmula 2, Fórmula Ford, Fórmula Júnior, ligas norte-americanas e Sports car racing. Sua trajetória como equipe teve como ponto alto os anos 60 e 70 pois, utilizando seus conhecimentos de aerodinamica para introduzir diversas inovações em seus carros, Chapman teve a excelente ideia da instalação de aerofólios e assoalhos cujo formato produzia o chamado "efeito solo" (ground effect). Os carros de Chapman com esse segundo acessório eram chamados de "carros-asa" e foram proibidos por causarem grande velocidade nas curvas, mas sem que possibilitasse nessa manobra ao piloto, manejar com segurança os carros. Colin Chapman ficou famoso quando lendas do automobilismo venceram pilotando seus carros inovadores: Jim Clark, Jochen Rindt, Emerson Fittipaldi, Ronnie Peterson e Mario Andretti. Seu gesto de arremessar o boné para o alto na linha de chegada, quando seus pilotos venciam, era conhecido em todo o mundo esportivo.

Com 7 títulos mundiais de construtores, 6 títulos mundiais de pilotos e uma Indy 500 de nada serviram como parâmetros para a temporada de 1991. Mesmo trazendo o grande talento da Fórmula 3 inglesa no ano anterior, o jovem piloto Mika Häkkinen, a Lotus teve como melhor participação apenas no GP de San Marino, onde conquistou seus únicos 3 pontos do campeonato, terminando na amarga nona posição.

Mas os pilotos que irão representar a Lotus não querem nem saber do retrospecto da equipe. Elizandro Correa e Alexandre Rios já mostraram nos bastidores que farão o possível e o impossível para gravar o nome da Lotus nesta primeira participação no GCM.


McLAREN - Honda Marlboro McLaren

Uma das equipes de maior sucesso na categoria, a McLaren foi craida pelo piloto neozelandes Bruce McLaren. Mesmo com uma das pernas 5 centímetros mais curta que a outra, Bruce entrou no mundo do automobilismo na década de 50. Em 1963, ele e seu amigo Teddy Mayer fundaram a Bruce McLaren Motor Racing Ltd. para o desenvolvimento de carros para um campeonato na Tasmânia (o qual Bruce venceu com seu próprio carro no mesmo ano). Ao final de 1965, a Cooper deixava a Fórmula 1, e Bruce McLaren viu a oportunidade de construir seu próprio carro para o Campeonato Mundial, vencendo com seu próprio carro 3 anos depois. Bruce faleceu no ano seguinte e não teve o prazer de ver seu time consagrar-se campeão, em 1974, com o brasileiro Emerson Fittipaldi, e em 1976, com o inglês James Hunt. Ambas as conquistas consagraram o modelo M23. Depois disto, a McLaren entrou em decadência, que durou até 1980, quando o time se uniu à equipe de F-2, a Project 4, de Ron Dennis.

A década de 80 foi, sem dúvida, marcada pelo domínio da McLaren com seus potentes motores Honda, dominando assim a Fórmula 1 de 1984 a 1991 - exceção apenas à 1987, quando a Williams Honda foi campeã. Lauda (1984), Prost (85, 86 e 89) e Ayrton Senna (88, 90 e 91) foram os responsáveis pelo melhor período da história da McLaren. Na temporada de 1991, a equipe venceu 8 das 16 provas, obteve 10 pole positions e consagrou o tricampeonato de Ayrton Senna.

No GCM, a McLaren tem um recorde interessante de 9 vitórias, 9 segundos lugares e 9 terceiros lugares. No quesito pole positions, o time inglês só perde para a Ferrari, com 7 registros. Mario Marinho e Murillo Grigolon é que representarão a McLaren nesta temporada, com o objetivo de colocar novamente a equipe no topo do pódio.


MINARDI - SCM Minardi Team

20 anos, senhoras e senhores. 20 anos que a equipe Minardi alinhou seus carros na Fórmula 1. Sem vitórias, sem poles, volta mais rápida... absolutamente sem nenhum registro da equipe no hall da fama. Beliscando uns pontinhos ali e aqui, a Minardi sempre foi uma equipe pequena, mas que sobreviveu por 20 anos, que é sem dúvida, o maior prêmio que poderiam conquistar. O ano de estreia do time foi em 1985, graças a Giancarlo Minardi, que já era dono de equipe. Legítimo racer, amante do esporte a motor, passou a sua vida com os automóveis. Seu pai, Giovanni Minardi, que morreu quando Giancarlo ainda era jovem, também foi fortemente envolvido no desporto automotivo. Começou sua carreira automobilística em 1968 e no fim da década de 70 já possuía seu próprio time na Fórmula 2. Em 1985 resolve colocar uma escuderia com o seu sobrenome na F-1. Na primeira temporada, apostou apenas com um carro no grid, pilotado por Pierluigi Martini. De todos os pilotos que passaram pela Minardi, com certeza foi ele que sempre esteve a frente nos lampejos da equipe: além de ter sido ele que pilotou o primeiro carro da equipe em 1985, marcou o primeiro ponto no Grande Prêmio do Leste dos Estados Unidos de 1988, conseguiu a única largada na primeira fila no Grande Prêmio dos Estados Unidos de 1990 (auxiliado pelos pneus especiais da Pirelli), a única volta na liderança de uma corrida no Grande Prêmio de Portugal de 1989 e os dois melhores resultados do time de Faenza na Fórmula 1, que veremos a seguir.

A temporada de 1991 foi a melhor da Minardi nos 20 anos de existência. Impulsinados com motores Ferrari, a equipe italiana surpeendeu em duas corridas. No GP de San Marino (3ª etapa do mundial), caía uma chuva boa em Ímola. Ayrton Senna venceu a 3ª corrida seguida, Mansell e Prost abandonaram ainda na volta de apresentação, Piquet e Alesi rodaram ainda na 1ª volta e Patrese teve problemas elétricos na volta 9. Com tantos abandonos, Martini fecha a corrida em quarto. Já no GP de Portugal, a chuva deu lugar ao sol, mas os abandonos dos favoritos não foram deixados de lado. Os motores de Prost e Berger os deixam a pé, enquanto Mansell foi desclassificado, pois o pneu traseiro direito saiu após ser liberado dos boxes e os mecânicos da equipe foram até lá para fazer o reparo, já que Manselll ainda não tinha saído dos boxes. Martini, quietinho, fechou a prova em quarto lugar novamente, repetindo o melhor resultado da Minardi em toda sua história, terminando a temporada na 7ª posição nos construtores e em 10º nos pilotos.

Para delírio de Giancarlo Minardi, sua equipe já venceu uma vez nas três vezes que esteve presente no GCM. Os dois pilotos desta temporada, Felipe Sullivan e Stefano Agria, prometem levar a equipe novamente aos bons tempos. Será?


TYRRELL - Braun Tyrrell Honda

Uma equipe que já nasceu vitoriosa. Assim foi o surgimento da Tyrrell. Criada por Ken Tyrrell, A equipe teve grande sucesso no início dos anos 70, quando ganhou três campeonatos e um campeonato de construtores com Jackie Stewart. A equipe nunca alcançou resultados tão bons novamente após a aposentadoria do escocês voador (após o acidente de François Cévert em Watkins Glen), embora a equipe tenha continuado a ganhar corridas ao longo dos anos 70 e no início dos anos 80.

Com a ida de Mansell para a Williams na temporada anterior, a Ferrari foi buscar na Tyrrell o talentoso Jean Alesi, deixando a equipe na temporada de 1991 com Satoru Nakajima e Stefano Modena que, no seu melhor ano na curta passagem pela categoria, conseguiu um milagroso segundo lugar no GP do Canadá (o mesmo que Nelson Piquet venceu). Assim, com 12 pontos somados durante toda a temporada, a equipe Tyrrell fechou sua participação na 6ª posição.

Da mesma forma, a Tyrrell também começou no GCM com o pé direito, conquistando tudo que aparecia pela frente com o primeiro campeão da Liga, Carlos Júnior. Com 11 vitórias somadas, a equipe só perde para a Ferrari neste quesito. Nas pole positions, fica com a terceira melhor marca, só atrás da McLaren e Ferrari. E, para retomar os recordes perdidos, a Tyrrell foi atrás de Luis Morais e Luth Cysne, atual campeão da Liga. Nada mal, ne?


WILLIAMS - Canon Williams Team

Encerrando o post, vamos a última equipe do "Big Three". A WilliamsF1, anteriormente Williams Grand Prix Engineering, foi fundada em 1977 e é uma das três grandes equipes de fórmula 1, juntamente com a Ferrari e a McLaren. A equipe inglesa foi formada por Frank Williams e Patrick Head e obteve muito sucesso durante os anos 80 e anos 90, conquistando nove Campeonatos de Construtores e sete Campeonatos de Pilotos. A equipe é famosa por dar mais importância ao Campeonato de Construtores do que de Pilotos.

Com uma das duplas mais conhecidas de toda a história da Fórmula 1, o leão ingles Nigel Mansell e Riccardo Patrese conduziram o FW14 impulsinados com os motores Reanult na temporada de 1991, fazendo frente as McLarens Honda de Ayrton Senna e Gerard Berger. Mesmo as cinco vitórias do "Red Five" da Williams não foram suficientes para tirar o título do brasileiro, terminando a temporada na 2ª posição, tanto no campeonato de pilotos quanto de construtores.

Assim como Ferrari e McLaren, somente a Williams esteve presente nas quatro edições anteriores do GCM e, curiosamente, ainda não obteve sua primeira vitória, tão pouco sua primeira pole position. Será que veremos a equipe no lugar mais alto do pódio com os pilotos Antonio Rony e Rodrigo Santos?


É isso então, turma. O GCM aguarda todos os participantes inscritos neste domingo, às 16:40. Até lá!




Postado por Gran Chelem Motorsports às 00:34

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