sexta-feira, 7 de agosto de 2009
GCM V - As equipes da temporada
No post anterior analisamos cada uma das 10 etapas do calendário da próxima temporada, que terá início no próximo domingo, dia 9 de agosto. Hoje é dia de conhecer os detalhes de como foi a temporada de 1991 das equipes que irão alinhar seus bólidos durante o GCM V.
AGS - Automobiles Gonfaronnaises Sportives
Começando nosso post pela equipe francesa que, apesar do pouco tempo de existência no circo da Fórmula 1, deixou sua marca na categoria com fatos importantes, como o surgimento de Ivan Capelli e o trágico acidente de Philippe Streiff, considerado uma das promessas do automobilismo francês.
A temporada de 1991 foi, infelizmente, o último ano da equipe na categoria. Nos últimos dois anos, a equipe tentava desesperadamente sair da grave crise finaceira que passava. O AGS JH26, modelo que seria utilizado na temporada, não saiu do papel, obrigando a AGS a continuar com o modelo JH25, utilizado na temporada de 1990. Com a venda da equipe, a luz no fim do túnel brilhou novamente com a contratação de nada mais, nada menos do sueco Stefan Johansson, que trazia no currículo anos de experiência como piloto de testes da equipe McLaren. No entanto, após duas corridas, Stefan é demitido e vai para a Footwork Arrows, e em seu lugar entra Fabrizio Barbazza. Porém, nem Barbazza nem Tarquini se classificavam para o grid de largada, mesmo com o novo modelo JH27, o que culminou no encerramento das atividades da equipe no Grande Prêmio da Espanha, com apenas dois pontos marcados nos seis anos de história de AGS na Fórmula 1.
Essa será a primeira temporada da equipe no GCM, que terá como representante o piloto Thiago Cruvinel. Será que ele levará sua AGS modelo JH25 para o lugar jamais visto por Henri Julien? Estamos no aguardo!
BENETTON - Camel Benetton Ford
A temporada de 1991 para a Benetton iniciou com a mesma dupla em que encerro a temporada anterior, com os brasileiros Roberto Pupo Moreno e o tricampeão Nelson Piquet. Nas últimas cinco etapas da temporada, Moreno é substuído pelo jovem alemão que se destacou na única corrida que realizou pela Jordan no seu ano de estreia. Seu nome: Michael Schumacher.
Em uma temporada onde somente em 2 das 16 etapas disputaram com o adaptações do chassi do ano anterior, a Benetton conseguiu pontuar em 11 delas, fechando a temporada na quarta posição com 38,5 pontos. É, isso mesmo, 38,5. Foi neste ano que rolou o famoso GP da Austrália sob um temporal que só Noé viu no passado, fazendo desta corrida a mais curta da Fórmula 1. Duas corridas memoráveis marcaram o ano para a Benetton:
1- Nelson Piquet conquista sua 23ª e última vitória em seu último ano, no GP de Montreal.
2- Nelson Piquet e Moreno completam o GP da Bélgica em 3º e 4º lugar, respectivamente, melhor resultado da equipe com os dois carros na zona de pontos.
A Benetton só nao alinhou seus carros no GCM na última temporada. Nas outras três que participou, somou uma pole, três vitórias e doze passagens no pódio. Para o GCM V, a equipe irá contar com Carlos Zoro, atual vice campeão da Liga, e Wagner Gomes.
BRABHAM - Motor Racing Developments
Com quatro títulos mundiais de pilotos (sendo dois com o brasileiro Nelson Piquet) e três mundiais de construtures, a história da Brabham iniciou-se em 1962, com a associação entre Jack Brabham, bicampeão do mundo com a Cooper em 1959 e 1960, e Ron Tauranac, um engenheiro aeronáutico. Cinco anos após a criação da equipe, Jack Brabham conquistaria, além do seu tricampeonato, um feito histórico jamais repetido até hoje, tornando-se o único piloto a ganhar um título com o seu próprio carro. Após tantos anos de glória e títulos, a Brabham entrou em crise após a saída de Nelson Piquet em 1986. Bernie Ecclestone (ele mesmo), proprietário da equipe desde 1973, decidiu retirar a Brabham F1. Em 1989, o time foi comprado por um suíço financiador, que anos mais tarde fora condenado por fraude.
O modelo BT60Y foi o penúltimo desenvolvido pela equipe. Equipados com motores Yamaha OX 99, a Brabham terminou na 10ª posição, com apenas 3 pontos somados. Com a experiência de Ismael Raitz e o ímpeto do estreiante Kenny Krakatoa, esta dupla tentará a todo custo resgatar os tempos de sucesso da Brabham que fará sua estreia aqui no GCM.
FERRARI - Scuderia Ferrari SpA
Quinze títulos do Campeonato Mundial de pilotos, dezesseis títulos do Campeonato Mundial de Construtores, recordista em número de vitórias, pontos, pódios, pole positions, voltas lideradas, voltas mais rápidas e, consequentemente, grandes prêmios disputados. Estamos falando da equipe mais antiga da Fórmula 1. A equipe foi fundada em 1929 por Enzo Ferrari e, sendo a verdadeira paixão deste, a Ferrari apareceu com destaque no cenário dos grandes prêmios europeus após o final da II Guerra Mundial. A Scuderia se juntou ao Campeonato Mundial de Fórmula 1 no primeiro ano de sua existência.
Com o ronco ensurdecedor e incofundível de seus motores Ferrari V12, a equipe italiana não repetiu a competitividade do ano anterior, no qual disputou tanto o título de pilotos quanto de construtores contra a McLaren de Ayrton Senna. Com Alain Prost, em sua passagem mais do que conturbada, e o jovem promissor Jean Alesi representando o time de Maranello, o melhor resultado foram apenas três 3os lugares durante a temporada inteira, fechando a temporada com 55,5 pontos (Gianni Morbidelli, após a saída de Prost da equipe, marcou seu primeiro 0,5 ponto na carreira, no GP da Austrália).
Assim como na realidade, a Ferrari também é ampla recordista no GCM, com 8 poles, 19 vitórias e 54 registros no pódio. Nesta temporada, a dupla Frank Aguiar e Fernando Passos terão novamente a responsabilidade de conduzir os carros vermelhos. Será que a dupla carioca irá superar os resultados de Prost e Alesi com o modelo 642?
FOOTWORK - Footwork Grand Prix International
A antiga equipe Arrows, comprada por um empresário japonês, passa a se chamar Footwork a partir desse ano, nomenclatura que durou até 1996. Equipada com os motores Porsche a equipe sonhava alto, e já planejava ser campeã naquela temporada.
Guiada por Michele Alboreto e Alex Caffi o carro não rendeu muito, principalmente por causa do pesado e pouco potente motor V12. Descontentes com o desempenho de Alex Caffi os dirigente chamam para seu lugar o piloto Stefan Johansson, entretanto a história continuou a mesma e resolveram trazer o ex-piloto de volta. Após a troca dos motores Porsche pelos Ford a equipe teve uma ligeira melhora, mas não o suficiente para uma reação no final da temporada. Sendo assim o promissor sonho de título deu lugar a um terrível pesadelo que culminou apenas com um décimo lugar de Caffi no Japão e o ultimo lugar nos construtores.
Esta será a terceira temporada da Footwork no GCM. Nas anteriores, a equipe não obteve resultados expressivos. Será que os pilotos Matheus Araújo e Cassius Naves serão capazes de levar seus bólidos à ponta ou o fraco desempenho se repetirá?
JORDAN - Team 7Up Jordan
Eddie Jordan, um irlandês que correu na Fórmula 3 inglesa em 1979, formou em 1980 a Eddie Jordan Racing, que participou em varias corridas e campeonatos de monopostos. Em 1987, tendo como piloto o inglês Johnny Herbert, e em 1989, com o francês Jean Alesi, a equipe faz as suas melhores épocas nas Fórmulas 3 e 3000, ganhando várias corridas e o título.
1991 foi o ano de estréia da jordan no círco da F1. A equipe usa motores Ford e tem um carro até que competitivo. Começa o ano com os pilotos Andrea de Cesaris e Bertrand Gachot, mas esse ultimo é preso por agressão e em seu lugar entra Michael Schumacher. Michael corre apenas uma etapa pela Jordan quando é chamado pela benetton para trocar de lugar com Moreno. Moreno por sua vez dá lugar mais tarde a Alessandro Zanardi. E é nessa dança das cadeira e com um carro até certo ponto competitivo, a Jordan termina o ano com 12 pontos e o 5º lugar nos construtores.
No GCM, uma terceira posição na terceira temporada foi o melhor resultado da equipe na Liga. E como os pilotos da Jordan irão nessa nova temporada? Irá Phillipe Hill honrar o nome Jordan e fazê-la sozinho a mesma de 1991?
LEYTON HOUSE - Leyton House Racing
É de certa forma estranha, porém curiosa, a história da equipe Leyton House. Antes de tudo, obrigatoriamente, temos que falar da equipe March. Iniciando suas atividades em 1969, o nome "March" deriva de um pequeno "acróstico" (poema feito com a primeira letra de cada palavra) formado pelas iniciais dos fundadores: Max Mosley (ele mesmo, o sadô-masô), Alan Rees, Graham Coaker e Robin Herd. As atividades na F-1 começaram em 1970, fornecendo chassis à Tyrrell Racing, mas formaram também uma equipe própria, terminando na terceira posição. Com atuações medianas, incluindo 3 vitórias (uma delas do o folclórico italiano Vittorio Brambilla na Áustria) e um o vice campeonato de Ronnie Peterson (sem ganhar uma corrida sequer), a equipe acaba encerrando suas atividades na Fórmula 1 em 1976.
Tudo bem. Aonde que entra a Leyton House nisso tudo? Calma, já vem. A equipe tenta retornar no início dos anos 80, mas novamente saiu da categoria. Em 1987, a equipe March Engineering foi vendida para o japonês Akira Akagi, com o nome Leyton House Team March Racing Team, mas com um gênio como projetista, Adrian Newey, que criou o famoso March 881 no ano seguinte, terminando na 6ª posição, com direito a um segundo lugar para Ivan Capelli. Já em 1991, a equipe não teve nada de genialidade. Com apenas um ponto em toda temporada (conquistado por ele, Ivan Capelli) a equipe terminou na 12ª colocação. Mas a pior notícia veio no fim do mesmo ano: seu dono foi acusado de usar a equipe para praticar o golpe de lavagem de dinheiro e foi preso.
Fernando Ferreira terá a responsabilidade de conduzir pela primeira vez um carro da equipe March no GCM. A bordo do penúltimo modelo criado pela equipe, o CG911, conduzido por Maurício Gugelmin e Ivan Capelli, espera-se que o participante traga bons resultados a equipe que merecia um destino melhor na Fórmula 1.
LIGIER - Ligier Gitanes
Salutations à tous les lecteurs! A equipe francesa retorna ao grid do GCM após duas temporadas fora. A Ligier foi fundada em 1969 pelo ex-piloto, dirigente e construtor de carros Guy Ligier que emprestou seu nome à equipe. Com resultados medianos na categoria e com o recorde absoluto de 15 pilotos franceses ao longo de sua existência, a Ligier teve como seu melhor resultado um vice-campeonato de construtores em 1980. Outra conhecida característica da escuderia era sua tradicional pintura azul em seus carros (cor usada pelo automobilismo francês) qualquer fosse a sua situação financeira, o que gerou uma grande simpatia pelos torcedores e imprensa franceses.
Depois de anos brigando por boas posições, com pilotos talentosos, como Jacky Ickx, Didier Pironi, René Arnoux e o maior de todos na equipe, Jacques Laffite, a temporada de 1991 não foi lá esses sonhos. para a Ligier. Com o modelo JS 35 (aliás, todos os carros da Ligier tinham a sigla JS, numa homenagem ao piloto francês Jo Schlesser, que faleceu em 1968), a equipe não conquistou um ponto sequer, ficando duas vezes no 'quase' com o belga Thierry Boutsen.
Apesar das suas duas participações, a Ligier também não tem um bom retrospecto no GCM. Assim como na realidade, a equipe francesa também tem como melhor resultado dois sétimos lugares. Será que Antonio Pereira, estreante no GCM, será o responsável por levar a Ligier pela primeira vez ao pódio?
LOTUS - Team Lotus
Se hoje a Fórmula 1 é o que conhecemos, devemos a Lotus de Colin Chapman. Foi uma equipe da fábrica inglesa de carros Lotus Cars. A equipe fazia parte de muitas competições automotivas incluindo Fórmula 2, Fórmula Ford, Fórmula Júnior, ligas norte-americanas e Sports car racing. Sua trajetória como equipe teve como ponto alto os anos 60 e 70 pois, utilizando seus conhecimentos de aerodinamica para introduzir diversas inovações em seus carros, Chapman teve a excelente ideia da instalação de aerofólios e assoalhos cujo formato produzia o chamado "efeito solo" (ground effect). Os carros de Chapman com esse segundo acessório eram chamados de "carros-asa" e foram proibidos por causarem grande velocidade nas curvas, mas sem que possibilitasse nessa manobra ao piloto, manejar com segurança os carros. Colin Chapman ficou famoso quando lendas do automobilismo venceram pilotando seus carros inovadores: Jim Clark, Jochen Rindt, Emerson Fittipaldi, Ronnie Peterson e Mario Andretti. Seu gesto de arremessar o boné para o alto na linha de chegada, quando seus pilotos venciam, era conhecido em todo o mundo esportivo.
Com 7 títulos mundiais de construtores, 6 títulos mundiais de pilotos e uma Indy 500 de nada serviram como parâmetros para a temporada de 1991. Mesmo trazendo o grande talento da Fórmula 3 inglesa no ano anterior, o jovem piloto Mika Häkkinen, a Lotus teve como melhor participação apenas no GP de San Marino, onde conquistou seus únicos 3 pontos do campeonato, terminando na amarga nona posição.
Mas os pilotos que irão representar a Lotus não querem nem saber do retrospecto da equipe. Elizandro Correa e Alexandre Rios já mostraram nos bastidores que farão o possível e o impossível para gravar o nome da Lotus nesta primeira participação no GCM.
McLAREN - Honda Marlboro McLaren
Uma das equipes de maior sucesso na categoria, a McLaren foi craida pelo piloto neozelandes Bruce McLaren. Mesmo com uma das pernas 5 centímetros mais curta que a outra, Bruce entrou no mundo do automobilismo na década de 50. Em 1963, ele e seu amigo Teddy Mayer fundaram a Bruce McLaren Motor Racing Ltd. para o desenvolvimento de carros para um campeonato na Tasmânia (o qual Bruce venceu com seu próprio carro no mesmo ano). Ao final de 1965, a Cooper deixava a Fórmula 1, e Bruce McLaren viu a oportunidade de construir seu próprio carro para o Campeonato Mundial, vencendo com seu próprio carro 3 anos depois. Bruce faleceu no ano seguinte e não teve o prazer de ver seu time consagrar-se campeão, em 1974, com o brasileiro Emerson Fittipaldi, e em 1976, com o inglês James Hunt. Ambas as conquistas consagraram o modelo M23. Depois disto, a McLaren entrou em decadência, que durou até 1980, quando o time se uniu à equipe de F-2, a Project 4, de Ron Dennis.
A década de 80 foi, sem dúvida, marcada pelo domínio da McLaren com seus potentes motores Honda, dominando assim a Fórmula 1 de 1984 a 1991 - exceção apenas à 1987, quando a Williams Honda foi campeã. Lauda (1984), Prost (85, 86 e 89) e Ayrton Senna (88, 90 e 91) foram os responsáveis pelo melhor período da história da McLaren. Na temporada de 1991, a equipe venceu 8 das 16 provas, obteve 10 pole positions e consagrou o tricampeonato de Ayrton Senna.
No GCM, a McLaren tem um recorde interessante de 9 vitórias, 9 segundos lugares e 9 terceiros lugares. No quesito pole positions, o time inglês só perde para a Ferrari, com 7 registros. Mario Marinho e Murillo Grigolon é que representarão a McLaren nesta temporada, com o objetivo de colocar novamente a equipe no topo do pódio.
MINARDI - SCM Minardi Team
20 anos, senhoras e senhores. 20 anos que a equipe Minardi alinhou seus carros na Fórmula 1. Sem vitórias, sem poles, volta mais rápida... absolutamente sem nenhum registro da equipe no hall da fama. Beliscando uns pontinhos ali e aqui, a Minardi sempre foi uma equipe pequena, mas que sobreviveu por 20 anos, que é sem dúvida, o maior prêmio que poderiam conquistar. O ano de estreia do time foi em 1985, graças a Giancarlo Minardi, que já era dono de equipe. Legítimo racer, amante do esporte a motor, passou a sua vida com os automóveis. Seu pai, Giovanni Minardi, que morreu quando Giancarlo ainda era jovem, também foi fortemente envolvido no desporto automotivo. Começou sua carreira automobilística em 1968 e no fim da década de 70 já possuía seu próprio time na Fórmula 2. Em 1985 resolve colocar uma escuderia com o seu sobrenome na F-1. Na primeira temporada, apostou apenas com um carro no grid, pilotado por Pierluigi Martini. De todos os pilotos que passaram pela Minardi, com certeza foi ele que sempre esteve a frente nos lampejos da equipe: além de ter sido ele que pilotou o primeiro carro da equipe em 1985, marcou o primeiro ponto no Grande Prêmio do Leste dos Estados Unidos de 1988, conseguiu a única largada na primeira fila no Grande Prêmio dos Estados Unidos de 1990 (auxiliado pelos pneus especiais da Pirelli), a única volta na liderança de uma corrida no Grande Prêmio de Portugal de 1989 e os dois melhores resultados do time de Faenza na Fórmula 1, que veremos a seguir.
A temporada de 1991 foi a melhor da Minardi nos 20 anos de existência. Impulsinados com motores Ferrari, a equipe italiana surpeendeu em duas corridas. No GP de San Marino (3ª etapa do mundial), caía uma chuva boa em Ímola. Ayrton Senna venceu a 3ª corrida seguida, Mansell e Prost abandonaram ainda na volta de apresentação, Piquet e Alesi rodaram ainda na 1ª volta e Patrese teve problemas elétricos na volta 9. Com tantos abandonos, Martini fecha a corrida em quarto. Já no GP de Portugal, a chuva deu lugar ao sol, mas os abandonos dos favoritos não foram deixados de lado. Os motores de Prost e Berger os deixam a pé, enquanto Mansell foi desclassificado, pois o pneu traseiro direito saiu após ser liberado dos boxes e os mecânicos da equipe foram até lá para fazer o reparo, já que Manselll ainda não tinha saído dos boxes. Martini, quietinho, fechou a prova em quarto lugar novamente, repetindo o melhor resultado da Minardi em toda sua história, terminando a temporada na 7ª posição nos construtores e em 10º nos pilotos.
Para delírio de Giancarlo Minardi, sua equipe já venceu uma vez nas três vezes que esteve presente no GCM. Os dois pilotos desta temporada, Felipe Sullivan e Stefano Agria, prometem levar a equipe novamente aos bons tempos. Será?
TYRRELL - Braun Tyrrell Honda
Uma equipe que já nasceu vitoriosa. Assim foi o surgimento da Tyrrell. Criada por Ken Tyrrell, A equipe teve grande sucesso no início dos anos 70, quando ganhou três campeonatos e um campeonato de construtores com Jackie Stewart. A equipe nunca alcançou resultados tão bons novamente após a aposentadoria do escocês voador (após o acidente de François Cévert em Watkins Glen), embora a equipe tenha continuado a ganhar corridas ao longo dos anos 70 e no início dos anos 80.
Com a ida de Mansell para a Williams na temporada anterior, a Ferrari foi buscar na Tyrrell o talentoso Jean Alesi, deixando a equipe na temporada de 1991 com Satoru Nakajima e Stefano Modena que, no seu melhor ano na curta passagem pela categoria, conseguiu um milagroso segundo lugar no GP do Canadá (o mesmo que Nelson Piquet venceu). Assim, com 12 pontos somados durante toda a temporada, a equipe Tyrrell fechou sua participação na 6ª posição.
Da mesma forma, a Tyrrell também começou no GCM com o pé direito, conquistando tudo que aparecia pela frente com o primeiro campeão da Liga, Carlos Júnior. Com 11 vitórias somadas, a equipe só perde para a Ferrari neste quesito. Nas pole positions, fica com a terceira melhor marca, só atrás da McLaren e Ferrari. E, para retomar os recordes perdidos, a Tyrrell foi atrás de Luis Morais e Luth Cysne, atual campeão da Liga. Nada mal, ne?
WILLIAMS - Canon Williams Team
Encerrando o post, vamos a última equipe do "Big Three". A WilliamsF1, anteriormente Williams Grand Prix Engineering, foi fundada em 1977 e é uma das três grandes equipes de fórmula 1, juntamente com a Ferrari e a McLaren. A equipe inglesa foi formada por Frank Williams e Patrick Head e obteve muito sucesso durante os anos 80 e anos 90, conquistando nove Campeonatos de Construtores e sete Campeonatos de Pilotos. A equipe é famosa por dar mais importância ao Campeonato de Construtores do que de Pilotos.
Com uma das duplas mais conhecidas de toda a história da Fórmula 1, o leão ingles Nigel Mansell e Riccardo Patrese conduziram o FW14 impulsinados com os motores Reanult na temporada de 1991, fazendo frente as McLarens Honda de Ayrton Senna e Gerard Berger. Mesmo as cinco vitórias do "Red Five" da Williams não foram suficientes para tirar o título do brasileiro, terminando a temporada na 2ª posição, tanto no campeonato de pilotos quanto de construtores.
Assim como Ferrari e McLaren, somente a Williams esteve presente nas quatro edições anteriores do GCM e, curiosamente, ainda não obteve sua primeira vitória, tão pouco sua primeira pole position. Será que veremos a equipe no lugar mais alto do pódio com os pilotos Antonio Rony e Rodrigo Santos?
É isso então, turma. O GCM aguarda todos os participantes inscritos neste domingo, às 16:40. Até lá!



Postado por Gran Chelem Motorsports às 00:34
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