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sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Surpresa na Milha Monstro
Kolachinski vence e acaba com sequência de vitórias de Cysne

E não teve pra ninguém. Luth Cysne faturou mais uma nes... epa epa. Foi o costume de comentar as seis vitórias do catarinense do GCM III até então. Como assim 'até então'? Pois é, senhoras e senhores. No último domingo o atual campeão do Gran Chelem Motorsports e líder do GCM III teve um desempenho totalmente aquém do que vem apresentando, tornando a quarta etapa uma verdadeira loteria. Quem venceria em Dover e escreveria na história como o 'cara' que quebrou a sequência de Cysne? Este cara foi Sérgio Kolachinski, que pilotou com extrema firmeza nas duas baterias e conquistou preciosos pontos na luta pelo 2º lugar no campeonato.

Kolachinski começou a trabalhar sua vitória na classificação. Com uma volta praticamente perfeita, o paranaense cravou a pole position. Frank Aguiar, sem os problemas dos fios, conexões e dores estomacais, fechou a primeira fila. Vale destacar também a 'estréia' de Raphael Brito no server A e o 'retorno' de Luth Cysne ao server B, fato que não acontecia desde a terceira etapa do GCM II, realizada em Long Beach

Classificação
Clima: Dry



Luzes apagadas e Kolachinski trata de manter a liderança. Aguiar fecha a porta de Grigolon para garantir a segunda posição, enquanto Passos cai para quinto. Ao final das primeiras voltas, as posições não se alteram: Kolachinski, Aguiar, Grigolon, Dias, Passos e Brito.

No server B, server que o atual líder da temporada estava presente, tudo foi uma loteria. A começar pela largada, que não contou com Daniele Assis e com Luis Morais e Matheus Araújo largando dos boxes. Mesmo largando em uma situação adversa, os dois iriam protagonizar lances espetaculares. Lá na frente, Ferro perde a ponta ainda na curva 1 para Ferreira e o segundo posto para Cysne, que vai a caça do brasiliense.

Kolachinski consegue abrir uma boa vantagem para Aguiar. Na terceira volta, esta vantagem já se encontrava na casa dos dois segundos, mesma vantagem que Aguiar aplicou sobre Grigolon. Já Rodrigo Dias vinha encarando sérios problemas com os ataques incansáveis de Passos. Até que Grigolon, na saída da curva 1, encosta a roda dianteira esquerda na pista de rodagem. Muro nele! Azar de Fernando Passos, que acerta em cheio a Jordan desgovernada.

As três primeiras voltas mostraram porque Fernando Ferreira levou o prêmio Sparks Wheels da semana passada: resistindo bravamente o ímpeto de Cysne, o catarinense só conseguiu ultrapassá-lo na terceira passagem, após um toque que decretou o fim de chances de vitória para o piloto da Williams na Sprint Race. Na volta seguinte, é a vez de Ferreira quase provocar um acidente daqueles: com o carro danificado, o brasiliense quase causa um Big One com Matheus Ferro, que teve habilidade de segurar sua BAR na curva 1. Quem ficou feliz em ver isso foi Morais, aquele que largou dos boxes, que já estava se aproximando dos ponteiros. Ferreira ainda protagonizou um suspiro grande na galera, entrando nos boxes de ré (no bom sentido, claro =P)

Na passagem seguinte ao acidente de Grigolon e Passos no server A, o lance que praticamente definiu a vitória de Kolachinski: enquanto Griglon recuperava-se do acidente, o piloto da Ferrari foi astuto e conseguiu ultrapassar o carro retardatário. O mesmo não pode se dizer de Aguiar, que ficou longas e penosas voltas atrás de Grigolon, que não deixava o carioca passar nem por um decreto. Feliz ficou Rodrigo Dias, que vinha tirando praticamente 1 segundo por volta e via Aguiar já na alça de mira para abocanhar a segunda posição. Mas o paranaense também vacila da mesma forma que Grigolon, tocando na pista de rodagem.

Com este show de acidentes no server A, a terceira posição cai no colo de quem? Dele mesmo, Raphael Brito. No fim, Aguiar bem que tentou diminuir a vantagem que Kolachinski tinha imposto, mas a vitória ficou mesmo com o piloto da Ferrari.

As coisas seguiam tranquilas até demais no server B. Menos para Cysne, que via volta a volta sua vantagem ser detonada por Ferro. Na volta 13, o esperado se confirma: Ferro, em manobra ousada e arriscadíssima, aproveita-se do erro de Cysne para conquistar a primeira posição, já sendo observados por Morais no visual.

Empolgado pelo desempenho de sua Prost, Morais vinha com a gota. Tirando cerca de sete décimos por volta, o paulista concretiza o bom desempenho ultrapassando o atual líder do campeonato na volta 18. Aí, o improvável acontece. Não se sabe se foram os acordes de guitarra que fizeram Matheus Ferro não ouvir direito o que seu spotter disse ou se foi distração ao saborear a liderança da prova. Sabe-se apenas o que todos nós vimos: na volta 19 a BAR de Ferro beija o muro da curva 2. Com isso, bastou apenas Morais conduzir seu carro pelas 11 voltas restantes para sagrar-se vencedor da Sprint Race, com Luth Cysne em segundo e Matheus Araújo em terceiro.

"No último sábado, quando a Ferrari iniciou seus treinos para a etapa de Dover, as perspectivas não eram boas. Passos e eu tínhamos um ajuste que no máximo nos daria chances para disputar uma vaga no Server A.

Foi então que Frank Aguiar resolveu ajudar a equipe de Maranelo (única presente no treino oficial) cedendo seu ajuste. Na primeira volta, já com o novo ajuste, nós baixamos consideravelmente seus tempos. Em seguida eu aprimorei com alguns ajustes “extras” e nosso tempo despencou, trazendo com isso a chance de uma boa corrida.",
comentou Kolachinski na sala de entrevistas.

Sprint Race
Clima: Dry / Final, 30 voltas



Incidentes
Luth Cysne - toque em Fernando Ferreira (curva 1, volta 3) - Infração Gravíssima, +45s


Já na Feature Race, a preocupação de todos era entrar nos boxes sem perder muito tempo e sem rodar, ao sair do concreto e tocar no asfato abrasivo de Dover. Aguiar pula do 5o para o 3o lugar e Kolachinski largou com cuidado e partiu para uma corrida de recuperação. Enquanto Kolachinski ia ultrapassando um a um até conquistar a ponta, Aguiar não negociava bem suas ultrapassagens, ficando atrás de Dias e permitindo que Passos lhe tomasse a quarta posição. Após os erros de Grigolon e Dias, fruto do desgaste dos pilotos, faltava apenas os ponteiros errarem. E foi o que aconteceu. Aguiar errou sozinho na curva 2, capotando com sua BAR por toda reta de chegada, mas sem danificar seu carro. Kola ainda teve problemas quando ficou travado na sétima marcha ao deixar os boxes, o piloto também cometeu um erro e rodou duas voltas depois. E Fernando Passos, líder com boa vantagem, rodou na entrada do pit, devolvendo assim a primeira posição para seu companheiro. Kolachinski apenas administrou a vantagem para Passos e cruzou em primeiro, conquistando assim uma dupla vitória com direito a dobradinha na Feature. Aguiar completou em terceiro logo atrás.


Ao sair do cockpit, Kolachinski desabafou: "Quando enfrentei os problemas durante a prova, não imaginava mais brigar pela vitória, porém o Passos levou azar e com isso recuperei a primeira posição. Agradeço ao Chico pelo setup, e dedico essa vitória para Sheila, minha namorada, que desde o início me apoiou neste meu retorno as pistas virtuais"


Voltando a falar do Server B. Com grid invertido, o panorama não foi muito diferente, mas tivemos um fato inédito no GCM que descreveremos adiante. Cysne larga bem e assume a segunda posição. Morais, mesmo largando em último e tomando um 'chega pra lá' de Araújo, conquista o terceiro posto. Morais papou a segunda posição na reta oposta, em bela manobra sobre Cysne, e assumiu a liderança da prova na segunda passagem, ultrapassando Ferreira.

Na quarta volta, o duelo Ferreira x Cysne se repetiria. O piloto da McLaren ciscou muito, mas muito mesmo durante as três voltas seguintes para conseguir a segunda posição. Ferro, que de bobo não tem nada, tentou aproveitar-se da situação. Ficou na tentativa por longas oito voltas, comprovando que a Williams acertou em cheio na contratação de Ferreira. Não se surpreenda se o brasiliense levar novamente outros dois prêmios.

Com a janela de pits aberta, o primeiro a parar foi Morais, que vinha voando na pista. Em seguida, foi a vez de Ferreira fazer seus mecâncicos se agitarem. E, quando tudo se encaminhava para um final daqueles, eis que Ferro novamente imagina-se um rockstar, batendo de traseira, desta vez na curva 1 após abrir a sua 36ª volta. É neste ponto que as coisas começam a mudar para algo inédito no GCM acontecer.

Luth Cysne é o último a parar. Quando retorna a pista, vê Morais no retrovisor para... colocar uma volta de vantagem! O rendimento da Prost naquele momento era impressionante e Cysne tentou de tudo, mas as bandeiras azuis agitadas freneticamente impediram que Cysne continuasse resistindo ao ataque de Morais.

O que ninguém esperava a 12 voltas do fim era um erro da McLaren. Um equívoco dos estrategistas da equipe inglesa fez com que Cysne retornasse aos boxes para um novo reabastecimento, entregando de lambuja a segunda posição para Ferreira. Com um final de prova tranquilo, vitória para Luis Morais, com Ferreira e Cysne fechando o pódio e ambos com duas voltas de desvantagem. É a primeira vez no GCM que o vencedor de uma prova, independente do server ou bateria, que conquista a vitória com uma volta de vantagem sobre o segundo colocado.

Feature Race
Clima: Dry / Final, 60 voltas


Postado por Gran Chelem Motorsports às 00:11

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